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domingo, 8 de janeiro de 2012

Preparo de canteiros


Preparo de Canteiros
As formas dos canteiros podem ser bem diversas, variando conforme as necessidades do local ou da finalidade do jardim, ou simplesmente do desejo do jardineiro; as formas geométricas ou irregulares, entretanto, deverão obedecer a critérios técnicos que contemplem os tratos de implantação e manutenção dos canteiros. O canteiro ideal para horticultura é o que tenha 1,40 metros de largura independendo o comprimento.
Definida a forma do canteiro e delimitada sua área, deve-se promover algumas atividades para uma boa construção:
§  Cavar todo o solo da área do canteiro com auxílio de enxada ou enxadão (dependendo do grau de compactação) a uma profundidade de 40 a 50 cm;
§  Desfazer os torrões (escarificar) de terra do solo utilizando um ancinho, procurando deixar o solo bem solto e afofado;
§  Medir o pH do solo e aplicar calcáreo, se for necessário, pelo menos 1 mês antes da adubação;
§  Aplicar matéria orgânica e adubos ao solo incorporando e misturando em todo o solo do canteiro;
§  Nivelar a área do canteiro ou criar os movimentos de solo como taludes, montes ou depressões;
Plantar ou transplantar mudas ou promover a semeadura.

sábado, 7 de janeiro de 2012

Sementeiras

Preparo e Organização das Sementeiras
As sementeiras são necessárias para a propagação de floríferas de ciclo anual. São utilizadas para a produção de plantas que se multiplicam por sementes, proporcionando o aparecimento de novas variedades através da mistura de caracteres transmitidos e permitem fazer a seleção de plantas que vão para os canteiros.
A sementeira tem que reunir as condições essenciais para a germinação das sementes, como o teor de umidade do substrato e luminosidade – afetam a porcentagem de germinação e emergência das plantinhas e varia conforme espécies.
As sementeiras podem ser feitas em caixotes de madeira, no próprio canteiro com trato especial para o substrato e sombreamento, podem ser em bandejas  de plástico ou isopor e de outros materiais alternativos, como jornais e revistas, dentre outros.
§  Preparado o substrato, enche-se as sementeiras;
§  Escarifica-se e nivela-se o substrato nas sementeiras;
§  Semeadura, cobrindo as sementes com uma fina camada de substrato ou de areia; verificando-se a profundidade ideal (pode variar de 5 cm a 0,05 cm) para cada espécie.;
§  Acompanhar o desenvolvimento das plantas na sementeira diariamente, eliminando a presença de ervas invasoras, desbastando-se o excesso de mudas e substituindo as plantas não pegadas ou não germinadas;
§  De um modo geral, quando as plantas tiverem aproximadamente 10 cm ou 3 pares de folhas bem definidas podem ser transplantadas para o local definitivo.

Substratos para plantio


As Técnicas da Jardinagem
1.      Preparo de Substrato
O substrato é o material onde se cultiva as plantas (solo),deve ser preparado tanto para as sementeiras quanto para os canteiros – um bom substrato para uma boa planta. Deve atender a características físicas e biológicas para o cultivo como  drenagem, textura, matéria orgânica e a riqueza mineral.
Pode ser preparado com diversas composições, formadas por frações terra de jardim, areia, húmus e outros elementos como vermiculita, carvão moído e etc.
A seguir indicamos alguns tipos de substratos, sua formação e indicação aos tipos de plantas que podem ser cultivadas:
§  Substrato permeável seco –  cactáceas, crassuláceas e suculentas:
1 parte de terra neutra arenosa
1 parte de terra vegetal
½ parte de húmus de minhoca
½ parte de areia lavada

§  Substrato permeável úmido – antúrios, avencas, filodendros, samambaias, tradescantias:
1 parte de húmus de minhoca
1 parte de terra neutra argilo-arenosa
1 parte de terra vegetal

§  Substrato fraco – agaves, aloes, aspargus, bambus, capins, primaveras:
1 parte de terra neutra argilo-arenosa
½ parte de húmus de minhoca
½ parte de areia lavada

§  Substrato rico –  azaléia, begônia, marantas, petúnia, prímula,:
1 parte de terra neutra argilo-arenosa
1 parte de húmus de minhoca
1 parte de torta de mamona
parte de farinha de ossos

Princípios do jardineiro


Os Princípios do Jardineiro


1.      Respeitar o meio ambiente;
2.      Zelar pelo bom desenvolvimento do jardim e das plantas;
3.   Ser um profissional competente: ter conhecimento, habilidade e valores;
4.      Desenvolver os trabalhos da jardinagem com dedicação e técnica; 
5.      Contribuir para a qualidade ambiental dos ambientes ajardinados;
6.      Respeitar os limites e avaliar os impactos de seu trabalho; 
7.   Ter uma formação continuada
8.      Praticar a cidadania em todas as suas ações;
9.      Ser educado com todos: clientes, fornecedores e colegas de trabalho;
10.  Ter orgulho de sua formação profissional.

“Texto criado pelos alunos do curso de Jardineiro - Qualificação Básica, realizado na Fundação Julita, Jardim São Luís, zona sul da cidade de São Paulo, pelo Centro de Educação Comunitária para o Trabalho do SENAC/SP”


sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

O jardineiro: Plantas e o projeto de jardim


Plantas no Jardim
O jardineiro deve elaborar uma relação de plantas a serem utilizadas nos projetos de criação, reforma ou manutenção dos jardins. Não será preciso quantificar as mudas a serem plantadas, pois esta será uma das atividades da elaboração do projeto.
 A elaboração de um manual contendo informações técnicas sobre cada espécie que irá compor o jardim poderá ser de muita valia e deverá conter informações sobre as características de cada planta, tais como:
Nome vulgar:_____________________
Nome científico:___________________
Tipo de solo:______________________
Necessidade de luz:________________
Tempo médio de crescimento:________
Tipos de flores/folhas:_______________
Espaçamento entre as plantas:________
Épocas de poda:___________________
Épocas de adubação:_______________
Controle de pragas/doenças:__________

Ferramentas do jardineiro

§  As Ferramentas do jardineiro
                                                                          
Para a manutenção dos jardins em áreas muito pequenas, os acessórios necessários são:
1 regador
1 colher de jardineiro
1 colher de pedreiro
1 tesoura para grama e cercas viva.

Nas áreas maiores não se pode dispensar, além dos citados, as seguintes ferramentas: ancinho, garfo, sacho (ferramenta indispensável ao pequeno jardim), podão, ferro de extirpar ervas no gramado (firmino),canivete, cordel (linha),mangueira para rega.

Outras ferramentas úteis são os escarificadores manuais (para fofar a terra), pulverizadores e polvilhadeiras (para combater pragas e doenças), plantadeiras, niveladores, roçadeiras e aparadores de gramado, dentre outras. Classificamos as ferramentas do jardineiro por grupo de utilização:
1.      Preparo de solo – Picareta, chibanca, enxada, enxadão e rastelo;
2.      Plantio – Semeador, enxada, sacho, pá;
3.      Rega – Mangueiras, aspersores, regador;
4.      Adubação – Enxada, enxadão, pá, rastelo;
5.      Poda – Serrote curvo, tesoura, tesourão;
6.      Manutenção – sachos, pás, enxadas, rastelos, firmino, polvilhadeira, pulverizador, garfo, escarificador, tesouras, serrotes.
Os cuidados com as ferramentas são vitais para um bom desempenho no trato com as plantas do jardim. O jardineiro deve utilizar a ferramenta certa para cada trabalho. É bom observar alguns detalhes no uso das ferramentas, como:
§  As ferramentas de corte devem estar sempre bem afiadas e com suas lâminas inteiras;
§  As ferramentas devem ser guardadas limpas e em local arejado;
§  Toda ferramenta e equipamento exige um equipamento de proteção adequada ao seu uso.

Paisagismo - Projeto do jardim


§  Locação do Jardim
O exercício das atividades do jardineiro necessita de boas noções de localização geográfica e dos pontos cardeais, pois as condições de um jardim serão muito influenciadas pela posição em que se locam seus equipamentos. A primeira se refere ao conhecimento dos componentes climáticos do local, como a temperatura, chuvas, ventos, luz e altitude, dentre outros; e a segunda, sobre a importância de se locar alguns equipamentos (ripados, estufas, canteiros e outros) ou plantas em uma determinada direção – como exemplo, temos as samambaias que devem ser protegidas da ação do vento e, principalmente do vento sul. Portanto, o trabalho do jardineiro no local, deve ser precedido por uma investigação do ambiente que inclui um levantamento das informações climáticas, a localização das direções e o dimensionamento das áreas de trabalho.
Grande parte das plantas tropicais são extremamente sensíveis ao vento sul – que normalmente é frio – o que indica ao jardineiro a necessidade de se construir os canteiros na face norte do terreno aonde se situa o jardim. 

O toque do jardineiro


O Toque

                                                 


As atividades desenvolvidas pelo jardineiro deverão ser baseadas no que foi observado e entendido, atendendo as necessidades das plantas e contexto do local aonde estejam situadas.
O toque do jardineiro tem que conter algo de mágico, dando beleza, sutileza e leveza, transformando e fazendo renascer. Para tanto deverá desenvolver os sensos da observação, experimentação e paciência, pois possui uma diversidade de relações com vários elementos ambientais que têm muita influência no resultado final dos trabalhos no jardim.
O jardineiro deverá procurar desenvolver as habilidades necessárias a execuções das tarefas do trabalho cotidiano, como a paciência e a preocupação com os detalhes, sabendo que o universo das plantas é composto por milhões de indivíduos, espécies, preferências e hábitos distintos e complexos.
 A organização do trabalho é muito importante e pode ser feita via agenda do jardim, o que vai exigir uma boa dose de conhecimento das características das plantas cultivadas, das manifestações do clima e outros fatores do ambiente local.

O jardineiro deve ter informações e conhecimento sobre a utilização correta de cada equipamento, ferramenta e material que irá utilizar em suas atividades, normas e recomendações de segurança, conservação e limpeza. É necessário também elaborar inventários de controle de material e equipamentos.

O olhar do jardineiro


O Olhar

A partir do conhecimento da ecologia dos jardins, o candidato a jardineiro começa a desenvolver um novo jeito de ver as plantas, observando detalhes, formas, contextos e outras particularidades que só quem detém esse conhecimento poderá enxergar.
O olhar como exercício de análise das condições do meio e as relações estabelecidas entre os componentes ambientais; ao mesmo tempo em que se interpretam os sinais apresentados pelas plantas e os elementos de cada ecossistema o jardineiro percebe as atitudes que deverão ser tomadas para a manutenção do jardim, como também na instalação de um novo jardim. Ao conhecer as características morfológicas e fisiológicas das plantas; as características e propriedades químicas, físicas e biológicas do solo; a influência da luminosidade e da umidade no desenvolvimento vegetativo das plantas; os principais agentes causais de doenças e pragas, sua organização, biologia e métodos de controle dos males causados; o novo jeito de praticar o olhar se modifica, agora influenciado pelo conhecimento adquirido e pela habilidade de interpretação baseada na observação. 
O jardineiro deve ser investigativo e sistemático procurando registrar suas observações de forma clara e detalhada, para obter sucesso em seus cultivos....

O jardineiro deverá usar uma trena para as medições da área a ser trabalhada e registrará informações básicas para o funcionamento do jardim como áreas de circulação de pessoas e veículos, lazer e estacionamento dentre outras, que deverão constar de um croquí de situação da área com registro dos pontos cardeais, acidentes geográficos e outros.

O projeto de paisagismo


O local do jardim
                                                          
O jardineiro deve realizar um levantamento amplo das condições ambientais, culturais e sócio econômicas do local e área de influência aonde será implantado o projeto do jardim. Nesse levantamento deverá constar informações sobre a topografia, condição da drenagem do solo, identificação da vegetação existente, localização geográfica e posicionamento, disponibilidade de água, luz, ventilação, antigo uso do local, a área de influência e informes de cunho social, como características dos usuários e natureza das atividades desenvolvidas pela comunidade local. 
A partir desse estudo preliminar deve ser feito um plano de ação e necessidades para a execução dos trabalhos, que pode constar tarefas como limpeza do terreno, capinas, nivelamentos e etc.


O jardineiro: A relação com as plantas e a natureza


A Relação
O primeiro passo para a formação de um jardineiro é a descoberta do  mundo mágico das plantas e o conhecimento de suas características, hábitos e particularidades que abrem um novo mundo à frente do futuro jardineiro.
O conhecimento das relações que ocorrem na jardinagem entre plantas, solo, ar, água, luz, vento, seres vivos e outros fatores será o ponto de partida para o entendimento desse fantástico mundo. A relação mais se aprofunda, a medida que se conhecem as características das plantas, suas propriedades e particularidades e se entende que cada espécie tem suas preferências, hábitos e tratos específicos.
È muito importante que o candidato a jardineiro entenda que cada planta é um ser único;  encontramos indivíduos da mesma espécie com necessidades diversas; desde condições ambientais até as formas de manutenção e tratos, isso sem contar que existem uma infinidade de espécies que possuem subespécies, variedades, cultivares e outras formas de classificação desses indivíduos ou grupos. Se em algumas espécies bem conhecidas do homem já é difícil tratar da saúde e da alimentação, imagine conhecer as necessidades e desejos de indivíduos que não se comunicam de forma clara, então torna-se mais complexa a relação com os vegetais, que são algumas centenas de milhares de espécies cultivadas, sendo cada uma exigente por condições especiais: tomemos como exemplo a família orquidáceae com milhares de espécies que se distribuem por praticamente todo o planeta Terra em ambientes extremamente diversificados, o que indica uma infinidade de tratos diferentes para a manutenção de suas condições vegetativas.
O jardineiro necessita desenvolver o seu modo de se relacionar com as plantas, que deve ser baseado nas informações que conseguiu pesquisar sobre sua botânica, o modo de cultivo, características de preferências ambientais e formas de multiplicação.

Atribuições do jardineiro


Atribuições de um jardineiro

São muitas as tarefas desenvolvidas por um jardineiro e exigem também muito da pessoa, o que vai desde a paciência e poder de observação à resistência física, pois o jardineiro deverá executar ações que exigem conhecimento de matemática e geometria – para o cálculo de número de plantas e volume de adubo ou substrato, ao conhecimento da biologia e ecologia das plantas – com noções de clima e sua influência até a apuração de custos e orçamentos.
Na Classificação Brasileira de Ocupações (CBO), a ocupação Jardineiro está classificada como “Trabalhadores de Apoio à Agricultura”, juntamente com Caseiro, Trabalhador Volante na Agricultura e Trabalhador na Produção de Mudas e Sementes. As atividades desenvolvidas pelo jardineiro se apresentam como:
·         Colher policulturas
1.      Rastelar plantações;
2.      Colher sementes de flores.

·         Plantar policulturas
1.      Medir espaçamento entre mudas e sementes de plantas;
2.      Sulcar o solo;
3.      Cavar o solo;
4.      Introduzir mudas em solo;                                                        
5.      Introduzir sementes em solo;
6.      Forrar solo com cobertura vegetal;
7.      Adubar covas, plantações e jardins;
8.      Plantar cobertura vegetal.

·         Cuidar de propriedadaes
1.      Efetuar manutenções de primeiro nível nos equipamentos;
2.      Lavar ferramentas e equipamentos;
3.      Guardar equipamentos em instalações;
4.      Cavar buraco para depósito de lixo.

·         Efetuar preparo de mudas e sementes policulturais
1.      Coinstruir viveiros;
2.      Selecionar sementes;
3.      Semear grãos em germinador;
4.      Construir canteiros de sementes e mudas;
5.      Transplantar sementes semi germinadas e mudas;
6.      Ralear mudas;
7.      Misturar nutrientes em terra;
8.      Enxertar mudas;
9.      Selecionar mudas.
·         Realizar tratos culturais
1.      Coletar amostras de solo;
2.      Capinar plantações, jardins e viveiros;
3.      Formar coroa sob pés de plantas;
4.      Regar plantas;
5.      Identificar pragas e parasitas em plantações, jardins e viveiros;
6.      Arrancar ervas daninhas e plantas doentes;
7.      Desbrotar plantações e jardins;
8.      Podar jardins;
9.      Vestir equipamentos de proteção individual (EPI);
10.  Pulverizar plantações e jardins com defensivos agrícolas e adubos foliares.

·         Organizar colheitas para benefício de policulturas
1.      Secar sementes de flores em sombra.

·         Preparar solo para plantio
1.      Roçar o solo;
2.      Arar o solo;
3.      Aplicar calcáreo em solo;
4.      Nivelar o solo;

·         Demonstrar competências pessoais
1.      Demonstrar força física;
2.      Demonstrar resistência física;
3.      Demonstrar sensibilidade com as plantas;
4.      Demonstrar habilidade manual;
5.      Dar prova de responsabilidade no cuidado de propriedades;
6.      Articular-se em redes de informação sobre o mercado de trabalho.

O jardineiro


O jardineiro


                                                                           
O jardineiro: a relação, o olhar e o toque.

A jardinagem é uma prática exercida pelo homem a milhares de anos que exige o conhecimento básico de técnicas agrícolas e da ecologia das plantas, utilizando-as para a criação, construção e manutenção dos jardins.
No exercício da função de jardineiro, se faz necessário que o candidato tenha conhecimento das técnicas de jardinagem, a habilidade de fazer um bom estudo de custos, plano de manutenção (agenda do jardim) e organização do trabalho, aliando a todas estas características os valores necessários a um bom exercício profissional, como a preocupação com a qualidade ambiental do jardim – uso de defensivos, substrato esterilizado, adubação, etc.; sua função social – de lazer, contemplação e/ou outros, aonde incluiríamos a estética como valor primordial para que um jardineiro possa compor um belo jardim. 
São variados os atributos de um jardineiro, um misto de técnica, arte e magia que combina formas e texturas junto com manifestações climáticas, características de solo e relevo, sinais das plantas e dos vários fatores do ambiente.
Para uma boa formação, o jardineiro deverá basear seu estudo na busca das competências básicas ao seu trabalho, que deverá ser pautado na descoberta do conhecimento científico, na prática de trabalho buscando aprimorar habilidades e no estabelecimento dos valores necessários ao exercício de sua função.
A jardinagem como atividade profissional vem sendo aperfeiçoada a cada dia. Tanto os profissionais em atuação percebem a importância de uma educação profissional continuada, quanto os que querem atuar no segmento buscam as competências necessárias ao exercício da profissão de jardineiro.
Dentre as várias manifestações da jardinagem, como a floricultura, a produção de plantas ornamentais, arranjos florísticos e o paisagismo, dentre várias outras, a manutenção de jardins ainda é o maior desafio, pois aí é que se confronta o sonho da paisagem construída com a manutenção das características desejadas para o jardim, ou seja, o que se propôs para o projeto de jardim apresenta as condições de sustentação das características ambientais e paisagísticas?